Prática cibercriminosa efetiva e motivo de preocupação para corporações, os ataques distribuídos de negação de serviço (ataques DDoS) vem sendo largamente utilizados por crackers para comprometer sistemas e redes no mundo todo.
Motivados comumente por protestos e tentativas de fraude, os ataques DDoS são executados por inúmeros computadores, causando prejuízos milionários às corporações responsáveis pelos sistemas derrubados.
Confira agora o que são, como funcionam e como lidar com ataques DDoS.
Como funciona um ataque DDoS?
Primeiramente, o cibercriminoso utiliza softwares maliciosos para infectar diversas redes, transformando suas máquinas em zumbis e obtendo o controle sobre elas, que replicarão o arquivo malicioso a outras redes, e assim sucessivamente. Com a botnet formada, o ataque ao servidor alvo é iniciado.
Um servidor possui um número máximo de conexões que pode atender simultaneamente. Desta forma, todos os zumbis da botnet disparam requisições de forma automática e ininterrupta ao servidor alvo, excedendo seu limite de conexões e, através do consumo total de seus recursos — como memória e processamento — passa a não aceitar mais requisições e, muitas vezes, é derrubado (trava).
Precaução é sempre a melhor alternativa
Os ataques DDoS estão cada vez mais avançados e, em alguns casos, a detecção é dificultada, entretanto, tomando as devidas precauções, as chances de barramento de um ataque DDoS são maximizadas. Confira algumas delas:
1. Monitoramento real time da rede
A primeira medida a ser implementada é o monitoramento da rede em tempo real. Através da análise constante do trafego na rede da empresa — algo que pode ser automatizado via software — é possível identificar anormalidades nas conexões, que podem representar um possível ataque distribuído de negação de serviço, permitindo a tomada de ações reativas.
2. Filtragem de pacotes de dados
Outra prática imprescindível é efetuar a filtragem de pacotes de dados que trafegam na rede. Através deste método — que também pode ser automatizado via software — é possível avaliar as características de cada pacote, o que possibilita identificar quais não são legítimos, barrando sua entrada na rede.
3. Equipamentos potentes e softwares atualizados
Como dito, muitos ataques DDoS são bastante sofisticados, o que pode impedir a detecção de forma prévia. Se você possuir uma estrutura de segurança que conte com equipamentos potentes e softwares/aplicações seguros e atualizados, a possibilidade de que eles consigam lidar com grandes tráfegos é maior, o que evita o comprometimento dos serviços da empresa.
4. Utilizar ferramentas especialistas
Usar softwares especialistas em gestão de tráfego é uma prática eficiente para complementar a proteção tradicional já conferida pelos sistemas operacionais e outros sistemas de segurança. Alguns softwares do mercado — como a iniciativa D-Ward — são capazes de fornecer um controle avançado sobre o tráfego de dados.
Eles efetuam a coleta de estatísticas de tráfego e estruturação de limites de tráfego e tamanho de pacotes de dados com base em padrões de protocolos de comunicação, bem como com base no padrão da empresa, o que identifica qualquer movimentação suspeita.
Outra função interessante é o mapeamento de endereços IP legítimos e análise de origem, tipo e destino de pacotes, impedindo que origens/IPs suspeitos, bem como pacotes desconformes, possam ingressar na rede.
Uma estrutura de segurança robusta é a medida ideal
Os ataques DDoS estão cada vez mais avançados e, em certas situações, as medidas reativas — muitas vezes manuais — acabam sendo ineficazes perante a complexidade das ondas de ataques, o que torna a precaução a melhor prática para lidar com os ataques.
A segurança da informação deve ter seu papel bem desempenhado frente a esse quadro, na estruturação de um conjunto competente de hardware, software e políticas de segurança com métricas claras e eficazes.
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